quinta-feira, 3 de julho de 2008
VAMOS MUDAR DE CASA
Final do ano lectivo...
E como o Folhas é um livro mágico, nem sabe lá muito bem o que é isto do cansaço de que a Ana se queixa! Ele sente mas é uma grande tristeza, desde que a biblioteca ficou vazia de meninos...
Só se consola quando eu lhe falo em fazer grandes limpezas e mudanças, para que a Biblioteca esteja "novinha em Folhas" para o início de Setembro!
E, para se entreter e distrair, não é que ele já aprendeu a viajar na Net à procura de desafios?
E hoje, mal entrei na Biblioteca, vinda de (mais) uma reunião... já ele estava naquele sussurro que eu conheço muito bem, a soprar-me ao ouvido que também queria ter uma biblioteca novinha... na Net!
E quem é que resiste aos pedidos do Folhas? Eu, por mim, não sou capaz!
Só que... já sou um bocado velhota, e estes desafios do Folhas deixam-me às vezes um pouco atarantada!
Bem, o que é certo é que ele conseguiu convencer-me e lá fui eu, a bem mandada da Ana, com tanto que fazer, pôr-me à procura de uma nova biblioteca na Net, para fazer a vontade ao Folhas (e para o animar durante este tempo das férias, em que vai ter a Biblioteca "a sério" muito sossegada...).
Ora então cá vai a nossa nova morada, que, como todas as casas novas, ainda está muito no princípio (eu até achava que ainda não deveríamos receber visitas, mas o Folhas fez logo cara de livro amuado...). Então cá vai!
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Vem aí o Dia da Criança!
É importante que esse caminho com as crianças passe por trabalhar precocemente, quer dizer, em idades/faixas etárias cada vez mais novas, sensibilizando e proporcionando vivências de cidadania, de consciência do valor da vida humana e do nosso papel em sociedade.
Por isso o Folhas aqui vos deixa uma morada na internet onde podem saber muito mais sobre os direitos humanos, que são os de todos nós.
REDE DE DIREITOS HUMANOS E CULTURA
http://www.dhnet.org.br/dados/livros/edh/portugal/13_bibli_net.html
sexta-feira, 23 de maio de 2008
O Leão e o Rato
As 3 lebres
Foi um conto popular português da região de Coimbra que duas das nossas auxiliares escolheram para apresentar na Semana do Livro, pois fizeram questão de também participar!
Foram seguidas com muita atenção pelo público presente, a saber, meninos e meninas das salas encarnada, verde e sala 5.
É a história de uma princesa que, achando que sabia tudo, resolve lançar um desafio: só casaria com aquele que aparecesse no paço real com uma adivinha (no texto original "adivinhação") para a qual ela fosse incapaz de achar a solução.
E um tal aldeão, vindo dos confins do reino, consegue a proeza de lhe pôr uma questão tão completamente misteriososa que faz com que no final os dois acabem casados e muito felizes, pois a noiva reconheceu que nunca na vida tinha encontrado alguém tão esperto e audacioso!
A Raposa e o Galo
Veja mais sobre a apresentação destes amiguinhos acedendo ao sítio da sala2
O Sal e a Água
Desta vez a equipa foi feita com amigos e colegas de três salas, a saber:
a sala amarela, a sala 1 e a sala 5.
Recontaram uma história tradicional muito bonita, acerca de um pai e uma filha que, ao declarar que amava tanto o seu pai como a comida quer o sal, não foi por ele compreendida. Este pai era um rei e, claro, a filha uma linda princesa, a mais nova de três filhas.
A princesa teve que sair do palácio do rei seu pai e partir, entregue a si própria, fazendo-se à vida, como se costuma dizer.
Depois de algumas peripécias eis que o rei é convidado para um banquete em que a cozinheira é a menina injustiçada, que lhe serve todos os alimentos sem sal.
Finalmente o pai pôde sentir, através do seu paladar, como é horrível a comida sem sal, e como este é essencial à vida, tal como o amor e a amizade da sua filha mais nova eram fundamentais na sua vida.
E assim, pai e filha reconciliaram-se e tudo acabou em bem.
UMA HISTÓRIA COM SAL DENTRO
Era uma vez um rei que tinha três filhas. Certo dia resolveu perguntar a cada uma delas se gostava dele, e quanto gostava.
Veio a mais velha e disse:
— Eu gosto muito do meu pai, tanto como a luz do Sol!
Veio a filha do meio e disse:
— Eu gosto muito meu do pai, tanto como gosto de mim própria.
Veio a filha mais nova e disse:
— Eu gosto muito do meu pai, tanto como a comida quer o sal.
O rei tinha estado muito contente a ouvir as filhas, mas quando ouviu a filha mais nova fez uma grande careta de espanto e de fúria e mandou logo que e expulsassem do palácio! Então não queriam lá ver… uma filha a comparar o amor que tinha ao seu pai com uma mísera pitada de sal??!!
O certo é que a princesa mais nova, ao ver-se expulsa do palácio, muito triste, acabou por chegar a um reino vizinho e bateu ao portão do palácio do rei. Sem se dar a conhecer, pediu para a aceitarem como cozinheira.
Um dia veio à mesa do rei um bolo muito bem feito e muito bem apresentado. O rei, ao parti-lo, viu que dentro do bolo estava um pequeno anel de grande preço. Muitas foram as moças e senhoras que o experimentaram, mas ele não cabia em nenhum dedo! Até que foi chamada a cozinheira e, com espanto geral, viu-se que só a ela o anel servia.
O príncipe, filho deste rei, já há uns tempos que a tinha visto e secretamente se tinha apaixonado por ela, mas a ninguém o tinha confessado. Começou a espreitá-la quando ela estava a cozinhar, e certo dia viu que estava vestida com trajes de princesa. Chamou o rei e este acabou por lhe dar licença para casar com ela. Felizes, os jovens juraram amor eterno.
Conversa para aqui, conversa para ali, a princesa acabou por contar a sua história e dizer o motivo pelo qual tinha saído do seu reino. E ainda acrescentou que gostaria de ser ela própria a cozinhar pela sua mão os manjares do dia da sua boda com o seu amado príncipe.
E assim foi. Entre os inúmeros convidados para esta boda real, lá estava o rei seu pai e as suas duas irmãs mais velhas. Todos comiam com gosto, tecendo os maiores elogios à comida! Só o rei seu pai não comia nada — pois a princesa não tinha colocado nem uma simples pedrinha de sal na sua comida…
O rei, dono do palácio onde decorria esta festa, perguntou-lhe por que razão não comia. Ele respondeu: — É porque a comida não tem sal!
O pai do noivo fingiu-se furioso e mandou vir à sua presença a cozinheira, para lhe perguntar a razão de tal disparate. Quando a menina chegou, vestida de princesa, logo o pai a reconheceu e confessou o seu erro, por não ter percebido quanto era amado pela sua filha que lhe tinha dito que lhe queria tanto como a comida quer o sal, e que afinal ainda o estimava tanto que nunca se queixara da injustiça que o seu pai lhe fizera.
O sal está para a comida,
Se usado prudentemente,
Como o amor está para a vida
E a terra para a semente.
in 100 Histórias de todos os tempos, Mª Alberta Meneres, Edições Asa
O João Porcalhão
A reportagem fotográfica pode ser vista nos sítios destas duas salas.
http://galegaencarnada.blogspot.com/
A Sofia e o Zacarias
Este ano a escritora que nos veio visitar foi a Sofia Patrício Dias, e não veio sozinha, trouxe com ela o Zacarias, que é o herói de muitas das suas histórias.
Montaram um espectáculo muito animado no exterior da nossa escola, e todas as salas puderam assistir e participar, cantando e dançando os temas da Sofia e do Zacarias.
Na feira do livro havia uma mesa só dedicada aos livros desta autora, e muitos meninos e meninas puderam completar as suas colecções, ou ficar a conhecer os livros de uma nova autora.
Também ficámos com um livro de cada título para a nossa Biblioteca!
O Caldo de Pedra
No dia em que os amigos da sala 6 apresentaram o seu conto, sobre a lenda da sopa da pedra de Almeirim, aconteceu uma coisa inesperada: o Folhas soltou um bichinho invisível, mas muito insidioso, que... bem, não sabemos ao certo como actuou, mas a verdade é que num ápice, as professoras que acompanhavam as turmas dessa sessão estavam todas sentadas no chão, prontinhas para uma sessão extraordinária da história O Caldo de Pedra.
O Caldo de Pedra
Sabem a origem desta sopa?
Conta a lenda que certo monge...
E foi assim que os amigos da sala 6 começaram a transportar o seu público para tempos distantes, em que certos monges eram grandes viajantes, calcorreando caminhos e atalhos, de aldeia em aldeia, pregando, rezando e pedindo algum alimento para cear.
Certo fim de dia, um destes monges encontrou-se cansado e cheio de fome às portas de uma quinta, onde resolveu pedir guarida para a noite e algo que comer.
A quinteira não estava nada agradada com aquela inesperada visita do monge, nem mostrou vontade de lhe oferecer nenhum alimento, ao que o monge, revirando os bolsos do seu tosco manto, exibiu uma pedrinha na palma da mão.
Para que serviria aquela pedrinha?
Viaja até ao sítio da sala 6! Chama-se:
O Boi Cardil
Eles gostaram muito de apresentar uma história menos vulgar
Veja mais no sítio destes amigos!
Amigos 3
3 Porquinhos
Os amigos da sala 1 juntaram-se aos da sala azul e apresentaram em conjunto!
Foram muito aplaudidos!
Para ver mais ver mais sobre esta apresentação pode visitar o sítio da sala 1 e da sala azul.
Aqui estão as respectivas moradas:
A cor azul
http://sazulg.blogspot.com/
Aprender na Sala 1
D. Dinis
Ler... prazer... lazer...
Hoje a sala1 veio à biblioteca para que todos lessem livremente um (ou vários!) livros do seu agrado.
Antes de cada um se dirigir às estantes, sentámo-nos todos um pouquinho no tapete para combinarmos como nos iríamos organizar.
A Ana deu uma sugestão: quem quisesse podia ler sozinho e quem preferisse podia ler com outra pessoa.
Podíamos também convidar um amigo que precisasse de alguma ajuda para ler, fazendo neste caso um par de entreajuda, constituído, assim, por alguém que lesse melhor e alguém que quisesse um empurrãozinho...
Toda a gente se organizou e rapidamente a Casa do Folhas ficou cheia de leitores, coisa que o Folhas ADORA!!!
A Ana fez uma pequena reportagem , porque é maravilhoso ver tantos meninos e meninas a ler!
domingo, 18 de maio de 2008
Tendo terminado o roteiro pelas escolas...
Este ano ficaram de fora, sem poder vir à nossa escola e participar das actividades, as seguintes escolas:
JI do Milharado, com 75 crianças;
EB1 do Milharado, com 65 alunos;
EB1 da Roussada, com 37 alunos.
Isto aconteceu porque o apoio (com que contámos no ano lectivo anterior) da Junta de Freguesia do Milharado, que apoiou a Associação de Pais no aluguer do autocarro que transportou todos os meninos para a Escola da Póvoa da Galega, este ano não se verificou.
sábado, 17 de maio de 2008
E a história seguiu o seu caminho,...
- Ó cabaça, viste por aí uma velhinha?
Olá, Vila de Canas, chegou a vossa vez!
Continuando a reflectir
CHEIO de imagens de alegria partilhada entre as crianças e suas mães, que estavam no "mesmo barco", ou seja, não iam ser (apenas) espectadores dos filhos, nem iam fazer algo (apenas) entre mães, dando aos filhos (apenas) o papel de público...
CHEIO de mensagens de respeito, por um grupo de mães que veio ao jardim de infância pensar com a educadora dos seus filhos numa solução como esta, simplesmente brilhante!
Com o BRILHO do olhar que se troca, da cumplicidade que se construiu, dos ensaios em que se deu forma, cor e voz ao nosso dia...
Com o BRILHO da alegria, do amor, do que se faz com gosto e em partilha com os outros, para além dos papéis e das idades de cada um!
Os meus sinceros parabéns! Ana França
Cá temos o "coro" em acção!
E agora é a vez da Roussada
Quando os Pais vêm à Escola e...
ESPECIAL porque foi com certeza difícil e complicado arranjarem tempo e espaço na vida do dia-a-dia de compromissos e trabalho de cada um, para se encontrarem e combinarem.
ESPECIAL porque conseguiram fazê-lo e divertirem-se com a expectativa de fazerem uma surpresa aos seus filhos!
ESPECIAL porque de facto não pensaram só nos seus filhos, pois disponibilizaram-se a vir apresentar para duas ou três turmas de meninas e meninos, colegas dos filhos...
ESPECIAL porque vieram de coração aberto, com a maior das simplicidades e da ternura que são as dos pais.
ESPECIAL porque estiveram, fizeram, e encantaram.
Os vossos filhos nunca mais vão esquecer todos os dias em que os pais fizerem acontecer estes momentos maravilhosos nas suas vidas.
Um abraço ESPECIAL para todos. Ana França
Mas... pensam que são só os filhos...
Como vêem, os crescidos também aparecem!
E sabem que "crescidos" são estes?
São pais dos Casais da Serra que prepararam uma apresentação para a nossa semana!
Trouxeram-nos uma história tradicional, A cigarra e a formiga.
Depois disseram algumas lengalengas e adivinhas.
Por fim, recitaram um poema sobre a Mãe, pois que o Dia da Mãe tinha acabado de ser festejado quando a nossa semana do livro aconteceu!
Para todos estes pais o maior xi-coração da Ana e do Folhas!
E, está claro... até para o ano!
Dramatizar...
Dramatizar é uma forma muito pessoal de comunicar através de uma personagem que se assume, de uma história que lhe dá sentido e de uma criança que lhe dá vida e que faz (porque vivencia) a sua versão da narrativa...
Dramatizar também pode ser uma maravilhosa experiência de partilha com as outras crianças com quem se "contracena" e se tece toda a trama dos acontecimentos da história... com o tear dos nossos sentidos e da nossa imaginação...
Dramatizar será sem dúvida uma prazerosa experiência de "exposição pública", que inicia as crianças em ultrapassar inibições, dando-lhes um excelente reforço de auto-estima... desde que o público que assiste seja à dimensão adequada, quer em número quer em expectativas e respeito: não há melhor público do que aquele que é constituído pelos pares, meninos e meninas colegas de outras turmas, que seguem com o maior interesse as apresentações uns dos outros!
Para mim, que sou educadora e que nestes últimos anos me tenho envolvido na coordenação da biblioteca escolar, é sempre comovente assistir a todas as apresentações...
É maravilhoso, é intenso, é entusiasmante...
Um beijo de PARABÉNS para todos!!!!!!!
E, está claro, mil beijões do Folhas!
E que trouxeram estes amigos?
Assim, as turmas da nossa escola e também as turmas das escolas que nos visitam, preparam pequenas apresentações que partilham entre si da seguinte forma: cada turma que se inscreve apresenta a sua surpresa para um público normalmente constituído por duas a três turmas.
Este processo vai rodando ao longo da semana, num horário e programa previamente estabelecido, de forma a que todas as turmas que se inscrevem para as animações têm oportunidade de apresentar e também de ver duas a três apresentações de outros colegas!
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Casais da Serra na Feira!
Temos todos os anos connosco a nossa amiga livreira, que está sempre pronta a mostrar alguns livros interessantes e adequados às idades dos meninos, e que deixa todos verem os livros que queiram, com muito cuidado, está claro! Um beijinho para ela, e até para o ano!
Agora são os meninos e meninas mais crescidos, que também tiveram a banca de livros só para eles, a fim de poderem ver com calma todos os títulos do seu interesse!
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Mas não só da feira vive a nossa semana!
Este ano temos um programa bastante variado, do qual daremos pequenas notícias em breve.
Continuem a visitar-nos e poderão ficar com uma ideia das coisas maravilhosas que pudémos partilhar uns com os outros!
Chegou a nossa semana do LIVRO!!!
terça-feira, 29 de abril de 2008
Hoje, dia 29 de Abril...
Um grupinho de duas meninas e um menino da sala 3 gostaram tanto de dançar de manhã que resolveram inventar uma maneira de contar aos colegas o que tinham sentido e vieram oferecer à Biblioteca este pequeno apontamento, que foi logo aceite pelo Folhas!
Ficou tudo combinado para o intervalo das 16.30h e depressa se fizeram uns cartazes a anunciar ao público interessado.
O FOLHAS quer agradecer a estes meninos esta iniciativa tão engraçada e quer também elogiar todos os colegas que decidiram trocar o seu intervalo de recreio pela Biblioteca, para assistirem à surpresa dos três amigos!
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Hoje, dia 23 de Abril...
terça-feira, 22 de abril de 2008
Mais sobre o 25 de Abril
http://www1.ci.uc.pt/cd25a/wikka.php?wakka=livrosbd
O Folhas dá-te uma sugestão:
convida o teu pai e a tua mãe para visitarem esta página da net contigo e conversem todos sobre as notícias que aí encontrarem!
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Sabes o que se celebra na sexta-feira?
Normalmente um dia feriado serve para nos chamar a atenção sobre algum acontecimento que sucedeu nessa data e que é bom ter presente e celebrar.
Então o que sucedeu no dia 25 de Abril, sabes?
E sabes em que ano aconteceu esse dia 25 de Abril que todos os anos celebramos?
Se não sabes, o Folhas também não te vai dizer, antes te vai sugerir um livro para leres, explorares. Se tiveres curiosidade de o fazer vais de certeza ficar a saber muitas coisas sobre este dia e poderás mesmo falar sobre ele aos teus amigos!
Se fores mesmo ao final do nosso blogue poderás ler um pouquinho de texto deste livro, para te aguçar o apetite!